Aos 13 anos, ela viu ele ali, no fliperama do shopping, perto da maquina do Street Fighter x Capcom. Ela lembra desse momento até hoje. Com uma bandana na cabeça, uma camiseta do Guns n' Roses, ele era o típico metaleiro. De mão dada com a namorada, com estilo totalmente diferente do dele, bem patty. Ela, com a galera de sempre, andando sem pressa, e até então sem pretensão alguma. Perguntou para um dos amigos se conhecia o metaleiro, e qual era o nick dele no Chat. Com 13 anos, e ela estava com a caçadora aflorando. Achou ele no Chat, o trovou, e quase conseguiu. Ele estava de mudança para outra cidade. Trágico e meio clichê, mas é a realidade, às vezes ela se pinta assim.
Continuou com tiroteio de cantadas, mesmo com ele longe. Ele veio num dia e finalmente se encontraram, no shopping mesmo, para ser mais especifica, na escada de incêndio. O primeiro beijo que ganhou no pescoço, uma sensação nova, de arrepio.
Ele voltou para casa, e ela foi para casa apaixonada.
Enlouquecida, pra falar a verdade. É o que a distancia causa às vezes. Enlouquecida, inventou mentiras, escreveu poemas, coisas que até hoje pensa em como era nova e louca.
Dois anos se passaram. Paixões passaram, amores passaram.
Até eles se verem denovo. Na praia, ambos mais velhos. Ela menos idiota, ou mais. Rolou uns amassos, o suficiente para aquela paixão enlouquecida, e adormecida, voltar à tona. Mas clichê ainda, cada um voltou para a sua cidade.
Mais dois anos se passaram. Desilusões, amores e namorados se passaram também. Ambos mais maduros. Ela mais sensata, ou não.
Em uma noite, estava sozinha em casa, no msn. Ele, online, também.
Papo vai. Papo vem.
Papo vai. Papo vem.
Ela fez a proposta, e as 2h30 madrugada lá estava o interfone tocando. Era ele.
Papo vai. Papo vem.
Era inverno, ficaram no sofá da sala olhando tv e conversando. Para não falar do vinho e da coberta por cima deles.
Começou com um roçar de pernas. Depois foi a busca por uma posição mais confortável possível naquele minúsculo sofá. E nessas, as pernas delas foram para o colo dele. Cada vez mais frio. Ou mais quente. Até que estavam tão coladinhos, um ao lado outro. Ele com a sua mão roçou carinhosamente a face dela. Para ela era algo inebriante, novo. Romântico demais para ser verdade. Quase um sonho, pensou. E cada vez mais juntos. Os carinhos dele eram um roçar dos nós dos seus dedos na pele dela. Iam do rosto ao pescoço. Olho no olho. Cada um sentido na pele a respiração do outro.
Começou com um roçar de pernas. Depois foi a busca por uma posição mais confortável possível naquele minúsculo sofá. E nessas, as pernas delas foram para o colo dele. Cada vez mais frio. Ou mais quente. Até que estavam tão coladinhos, um ao lado outro. Ele com a sua mão roçou carinhosamente a face dela. Para ela era algo inebriante, novo. Romântico demais para ser verdade. Quase um sonho, pensou. E cada vez mais juntos. Os carinhos dele eram um roçar dos nós dos seus dedos na pele dela. Iam do rosto ao pescoço. Olho no olho. Cada um sentido na pele a respiração do outro.
O beijo começou simples. Não foi feroz e carnal. Mas sim carinhoso, delicado. Parecia que a qualquer roçar mais forte entre as bocas o encanto se perderia. Antecipando qual seria a próxima caricia.
Para ela foi o melhor beijo da sua vida, para o sugimento de um novo sentimento.
Para ela foi o melhor beijo da sua vida, para o sugimento de um novo sentimento.
O final fica a carater de quem ler.
Se é baseado em fatos reais, ninguém vai poder dizer.
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