sexta-feira, 23 de abril de 2010

Profissões que não devo seguir...

Como no post anterior, uma das profissões que não devo seguir é a de cabeleireira especializada em tintura, porque no resto até que me do bem. Segunda-feira eu descobri que também não tenho o dom para ser mecânica. Agora posso rir de tudo, mas na hora foi horrível.
A caminhonete S10, lá da empresa, apresento uma problema de aquecimento semana passada, foi para o mecânico e sábado busquei ela. Na segunda de tarde tinha que ir a uns 4 lugares diferente. A empresa fica em Portão, e bem próxima de Estância Velha, então por habito quando me desloco p/ NH vou por Estância. Antes de chegar ao viaduto que atravessa a BR116, e cai na RS 239, parei em um posto para calibrar os pneus. Andei uns 500 metros em direção ao viaduto, e escutei um barulho no radiador, característico e que já tinha ouvido antes. Parei, abri o capô e vi que estava cheio de água envolta da tampa do radiador. Liguei para o meu chefe, que por acaso é meu Pai/Padrasto e avisei o que ia fazer: colocar água no radiador porque tinha aquecido.
Só que eu não esperei ele esfriar o suficiente, e abri. Resultado: voou água quente em mim. No rosto e nos braços. Levei um susto, me virei e meus óculos de sol caíram. Senti meu rosto queimando, e meus braços também. Liguei de novo para o meu chefe, e disse o que tinha acontecido, mas aos berros, porque nessa hora o que tinha sido atingido pela água fervendo estava doendo muito. E por causa do meu desespero meu chefe entendeu que o carro tava pegando fogo. Fechei o capô, tranquei a caminhonete e caminhei 500 metros de volta ao posto. Na carroceria tinha uma garrafa de 3 litros cheia de água, fui me derramando água até o posto. Quando cheguei lá eu já estava desesperada de dor, sentia tudo queimando. E só pedia pra jogarem mais água. Acho que nunca senti tanta dor e fiquei com tanto medo. Quando a ambulância dos bombeiros chegou, meu chefe me ligou de novo e um dos socorrista falou com e explicou o que estava acontecendo, e pediu para o meu padrasto ir ao hospital de Estância Velha, porque era para lá que estavam me levando. O que eu me lembro: de sentir muita dor, de gritar sem parar para jogarem água em mim, e de perguntar para o médico (que por acaso era meu conhecido) se ia ficar com o rosto deformado. Foi horrível, uma das piores experiências da minha vida. Tento dar risada quando lembro, mas é difícil foi muito desesperador.
Meu atual estado de saúde: No meu rosto ficou com se eu tivesse dormido no sol de óculos. Meus braços, o negocio é mais grave, queimadura de segundo grau. Estou com curativos, mas já passo bem.
Não sei quando volto pra faculdade nem quando volto a trabalhar, mas espero que logo.

2 comentários:

Rodrigo Dias disse...

Eu ri da tua desgraça... Foi mal.

Deh disse...

E mesmo sabendo q não deve ser cabeleireira me propõe um corte e pintura esses dias né? UASHUASHSAUHSAUHSA